Dossiê “Patrimônio cultural, música e mídias”
Editores convidados: Amílcar Almeida Bezerra (UFPE) e Luiz Henrique Assis Garcia (UFMG)
Reprodutibilidade e mediatização técnica transformaram nossas relações com o som ao torná-lo “objetificável”. Uma das possibilidades abertas pela gravação foi seu uso para registro documental de expressões culturais. Esse veio também tomou fôlego com a possibilidade de registrar depoimentos relativos a acontecimentos históricos, afetando a construção da memória e a forma de narrar a História, e histórias, através de museus e coleções. Discutir o som gravado e a música popular como objetos das operações de patrimonialização e musealização passa necessariamente por examinar sua produção como artefatos depositários de atributos e representação sociais em permanente reelaboração. Neste intuito, uma pista importante nos oferece o trabalho de Sterne (2003), especialmente quando escava a história cultural do vínculo entre vida-morte e passado-presente através dos primeiros registros sonoros e as expectativas produzidas sobre eles.
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