A dramaturgia da sofrência: homenagem a Marília Mendonça

Autores

  • Thiago Soares Universidade Federal de Pernambuco
  • Heloisa Freitas Macedo Universidade Federal de Pernambuco
  • Joyce Santos Lacerda Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

música sertaneja, performance, sofrência, feminejo, gênero

Resumo

A partir de um conjunto de canções dos três produtos fonográficos lançados no início da carreira da cantora Marília Mendonça, entre 2015 e 2017, postula-se a dramaturgia da sofrência em sua obra, ou seja, uma dimensão performática em que o sofrimento se presentifica junto à festa, a partir da relação com o álcool e a música. A dramaturgia da sofrência implica reconhecer as canções populares como disposições cênicas que conectam vivências de artistas e ouvintes, convocando experiências de autoentendimento e autorreflexão em dinâmicas afetivas. Ao pensar a dramaturgia da sofrência na música sertaneja, entende-se que se trata de uma construção que passa pela jovialização do gênero musical através da emergência do sertanejo universitário e de sua generificação a partir do que se constituiu como o “feminejo” – consagração de mulheres cantoras no gênero musical e suas poéticas.

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Biografia do Autor

Heloisa Freitas Macedo, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Joyce Santos Lacerda, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

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Publicado

09-02-2022

Como Citar

SOARES, Thiago; FREITAS MACEDO, Heloisa; SANTOS LACERDA, Joyce. A dramaturgia da sofrência: homenagem a Marília Mendonça. MusiMid: Revista Brasileira de Estudos em Música e Mídia, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 139–152, 2022. Disponível em: https://revistamusimid.com.br/index.php/MusiMid/article/view/71. Acesso em: 23 nov. 2024.