A dramaturgia da sofrência: homenagem a Marília Mendonça
Palabras clave:
música sertaneja, performance, sofrência, feminejo, gêneroResumen
A partir de um conjunto de canções dos três produtos fonográficos lançados no início da carreira da cantora Marília Mendonça, entre 2015 e 2017, postula-se a dramaturgia da sofrência em sua obra, ou seja, uma dimensão performática em que o sofrimento se presentifica junto à festa, a partir da relação com o álcool e a música. A dramaturgia da sofrência implica reconhecer as canções populares como disposições cênicas que conectam vivências de artistas e ouvintes, convocando experiências de autoentendimento e autorreflexão em dinâmicas afetivas. Ao pensar a dramaturgia da sofrência na música sertaneja, entende-se que se trata de uma construção que passa pela jovialização do gênero musical através da emergência do sertanejo universitário e de sua generificação a partir do que se constituiu como o “feminejo” – consagração de mulheres cantoras no gênero musical e suas poéticas.
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