Perspectivas de compositoras de Porto Alegre e Região e a relevância de uma história: lançando olhar e escuta sobre O Que Range, de Rita Zart

Autores

  • Antonella Pons Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Isabel Porto Nogueira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Feminismos, Música e Gênero, Mulheres compositoras, Criação Sonora

Resumo

Neste trabalho, voltamos nosso olhar e escuta para trabalhos de musicistas compositoras de Porto Alegre e região. Para tanto, buscamos explorar possibilidades de análise musical com base em epistemologias feministas, a partir da ampliação do conceito de texto de maneira a abranger som, música e performance, pois entendemos que métodos de análise musical tradicionais, voltados para a música erudita e para a análise de partituras, não respondem às necessidades envolvidas na análise da música popular experimental e da música eletrônica. Investigamos na própria potência política das sonoridades, letras e performance os dispositivos que deslocam políticas de produção da subjetividade e do pensamento estruturantes, coloniais, capitalistas e patriarcais, nos colocando como olhares articuladores das discussões. Por fim, observamos como se dão os cruzamentos intertextuais entre essas três linguagens que, somadas e sobrepostas, contam nossas histórias enquanto artistas e compositoras.

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Referências

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Publicado

09-02-2022

Como Citar

PONS, Antonella; PORTO NOGUEIRA, Isabel. Perspectivas de compositoras de Porto Alegre e Região e a relevância de uma história: lançando olhar e escuta sobre O Que Range, de Rita Zart. MusiMid: Revista Brasileira de Estudos em Música e Mídia, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 122–138, 2022. Disponível em: https://revistamusimid.com.br/index.php/MusiMid/article/view/70. Acesso em: 23 nov. 2024.