Historiografia musical brasileira como operação musicológica
fragmentos de um “Heroe, egregio, douto, peregrino” esforço para além do americanismo musical
Palavras-chave:
Historiografia musical brasileira, ANPPOM, operação historiográfica, operação musicológica, lugar de falaResumo
O desafio proposto neste texto é o de discutir a historiografia e os processos de historicização, seus usos, papéis e funções, em narrativas sobre as práticas musicais contidas no espaço geopolítico delimitado como brasileiro. Assim, se de um lado temos os objetos (as práticas musicais), de outro, temos a construção de processos materializados em narrativas que não se constituem ou se discutem propriamente processos historiográficos. Aborda-se o conceito de historiografia (Abbagnano 2007) e os diversos projetos historiográficos brasileiros em música, a partir dos produtos existentes (Guilherme de Mello a Franco Perpétuo), aos mais recentes (ANPPOM e ABMUS). Destaca a seguir quais seriam os principais “problemas” para uma historiografia musical brasileira, inserindo conceitos como periodização, escassez de fontes, lacunas historiográficas, notação musical histórica, atribuição de autoria e “atraso intelectual,” em contextos mais amplos da sociologia do objeto e sua significação, interdisciplinaridade e disciplinaridade e modelos hermenêuticos alternativos. Por fim, analisa alternativas para superação destes problemas e propõe uma discussão sobre tais dimensões numa operação musicológica não mais de suposições, mas de pressupostos.
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