Entre canção e visual: Representações e Identificações latinas em Camila Cabello através da produção Hey Ma
Keywords:
Canção, Videoclipe, Latinidade, Camila Cabello, História do Tempo PresenteAbstract
O lançamento da canção e do videoclipe Hey Ma (2017) marcou o início da “guinada latina” na carreira da cantora cubana Camila Cabello, momento no qual passou a ser reconhecida, e se identificar, como artista latina na indústria da música pop. Este artigo pretende discutir o primeiro passo dado pela cantora e sua equipe dentre dessa sua guinada latina, discutindo quais são as representações e identificações de latinidade, que atravessam outros marcadores sociais como gênero. Parte-se da análise da canção e do videoclipe, entendendo que o audiovisual é uma extensão da música fundamental para compreensão das representações e narrativas em cena.
Downloads
References
Adorno, Theodor. 1982. W. “Indústria Cultural”. In: Sociologia. São Paulo: Ática.
Akotirene, Carla. 2018. O que é interseccionalidade. Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.
Appadurai, Arjun. Mercadorias e a política de valor. In . A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
Ayerbe, Luís Fernando 2004. A Revolução Cubana. São Paulo: Ed. da UNESP.
Benjamin, Walter. 1987. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense.
Berger, Peter; Luckmann Thomas. 2014. A construção social a realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes.
Bobes, Cecilia. 2001. “Las mujeres cubanas ante el período especial: ajustes y cambios”. Debate Feminista, México DF., v.12, n. 23; 67-96.
Bourdieu, Pierre. 1992. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras.
Certeau, Michel. 2009. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes.
Chartier,R. 1991. “O mundo como representação”. Estudos Avançados. Vol. 5, n.11. São Paulo. Jan/Abr.
____2002À beira da falésia: a história entre incerteza e inquietude. Porto Alegre: Editora UFRGS.
____2009. A História ou a Leitura do Tempo. Belo Horizonte: Autêntica.
Dosse, François. 2012. “História do Tempo Presente e Historiografia”. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 4, n. jan/jun; .5-23.
García Canclini, Néstor.1997. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.
____. 2008.Latino-americanos à procura de um lugar neste século. São Paulo: Iluminuras.
____. 2015. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp.
González, Juan Pablo. 2016. Pensando a música a partir da América Latina: problemas e questões. São Paulo: Letra e Voz.
_____ 2008. “Los estudios de música popular y la renovación de la musicología en América Latina: ¿La gallina o el huevo?”.Trans. Revista Transcultural de Música, Barcelona, España. nº 12, julio.
____ 2010. “Música popular urbana en la América Latina del siglo XX”. In: Spencer Espinosa, Christian; Recasens Barberà, Albert (orgs.). A tres bandas: mestizaje, sincretismo e hibridación en el espacio sonoro iberoamericano. Madri: Akal.
Gott, Richard. 2006. Cuba: Uma História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Hagemeyer, Rafael. 2012.História & Audiovisual. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Hall, Stuart. 2006. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.
_____. 2003. Pensando a diáspora: reflexões sobre a terra no exterior. Belo Horizonte: Editora UFMG.
____. 2000. Quem precisa da identidade? In: Silva, Tomaz T.; Hall, Stuart; Woodward, Kathryn (orgs.). Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petro?polis: Editora Vozes.
Hermeto, Miriam. Canção popular brasileira e ensino de história: palavras, sons e tantos sentidos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
Koselleck, Reinhart. 2014. Estratos do tempo: estudos sobre a História. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora da PUC-RJ.
López Cano, Rubén. 2011. Juicios de valor y trabajo estético en el estudio de las músicas populares urbanas de América Latina. In: Sanz, Juan Francisco; López Cano, Ruben (orgs.). Música popular y juicios de valor: una reflexión desde América Latina. Caracas: Fundación Cearg.
Lugones, María. 2008. “Colonialidad y género”. Revista Tabula Rasa, Bogotá - Colombia, nº 9; 73-101, julio-diciembre.
Macedo, Káritha. B. 2014.Carmen Miranda em Hollywood: filmes para uma boa vizinhança. 244 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas e da Educação, Mestrado em História, Florianópolis.
Martínez Cano, Silvia. 2017. “Las divas del pop y la identidad feminista: reivindicación, contradicción y consumo cultural”. Rev. de Investigaciones Feministas 8(2), 475-492.
Mignolo, Walter. 2017. “Colonialidade. O lado mais escuro da modernidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 32, n.94, junho; 1-17.
Morin, Edgar. 1989. As Estrelas: mito e sedução no cinema. Rio de Janeiro: José Olympio.
Napolitano, Marcos. 2016. História & música: história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica.
O’Brien, Lucy. 2018. Madonna 60 anos: A biografia do maior ídolo da música pop. Rio de Janeiro: Agir.
Oliveira, Márcia. R. 2002.Uma Leitura Histórica da Produção de Lupicínio Rodrigues. Tese de Doutorado em História – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palacios, Mariantonia. 2013. Feminismos expandidos, queer y poscoloniales em la musicologia histórica. In: Nogueira, Isabel P.; Fonseca, Susan C. (org.). Estudos de gênero, corpo e música: abordagens metodológicas. Goiânia/Porto Alegre, ANPPOM.
Prado, Maria Lígia. 1995. “Ser ou não ser um bom vizinho: América Latina e Estados Unidos durante a guerra”. Revista da USP, São Paulo, jun.-ago, 52-61.
Rossini, Miriam S. 2001. “O que mostramos de nós? A América Latina nas telas”. Sessões do Imaginário, Porto Alegre, v. 7, n.7; 17-23.
Rousso, Henry. 2016. A Última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas.
Schoultz, Lars.1998. Estados Unidos: poder e submissão. Uma História da política norte-americana em relação a América Latina. Bauru: Edusc.
Sibilia, Paula. 2016. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Soares, Tiago. 2004. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife: Livro Rápido.
Zumthor, Paul. 2007. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac & Naify.