The Panorama of Musical Semiotics and One New Theory to Elaborate it Further. The Paradigm of Existential Theory in Music

Abstract

Este ensaio discute primeiramente a necessidade de refletir sobre os fundamento epistemológico da análise musical e, particularmente, como este é modificado pela introdução de significados musicais. Em seguida, apresenta-se as questões básicas da nova teoria da semiótica existencial, como o modelo 'Zêmico', com suas categorias de Moi/Soi e os modos de ser Moi1 (corpo), Moi2 (pessoa), Soi2 (prática social), Soi1 (valores). Esse modelo é baseado na versão modificada do 'quadrado semiótico' da escola de Paris, mas também nas lógicas hegelianas e nos conceitos de sensível/inteligível de Lévi-Strauss, bem como Ich/Gesellschaft de Theodor Adorno. De fato, o zêmico tenta retratar a mente humana e suas duas forças básicas: uma do corpo para os valores, isto é, a sublimação, e a outra dos valores para o corpo, ou seja, a encarnação (embodiment). Além disso, o ensaio trata do problema da representação, ou seja, como o zêmico aparece em signos e textos, como a música. Neste contexto, examina-se a questão específica da música e da globalização e faz-se referências a filósofos como Wittgenstein (música ouvida ‘como isto’) e McTaggart. No final, propõe-se um novo tipo de 'geração' para análise musical concreta.