Laborism, Music, and the Media
Keywords:
Laborism, Samba, Media, “Estado Novo”, Dissonant VoicesAbstract
When the topic is “Estado Novo” and involves the labor world, the established historiographical tradition generally follows what Mikhail Bakhtin named “monological habits”. All seems to unfold as if it were possible to erase the signs that would allow us capture dissonant voices in the regimeorchestrated vast choir of alleged national unanimity. This means losing sight of the fact that, even under brutal dictatorships, politico-social life domains always operate as force fields, in the words of Pierre Bourdieu and E. P. Thompson. From this vantage point, this article aims at contributing to refresh the perspective and increase the consistency of knowledge on “Estado Novo”, taking as its reference the dissonant voices about the labor universe in Brazilian popular music, especially samba.
Downloads
References
Amaral, Azevedo. 1941. Getúlio Vargas, estadista. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti.
Andrade, Mário de. (s./d.). Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. São Paulo: Círculo do Livro.
Burke, Peter. 1998. Cultura popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras.
Cabral, Sérgio. 1975. “Getúlio Vargas e a música popular brasileira”. Ensaios de Opinião 2 + 1: 36-41.
Carneiro, Maria Luiza Tucci. 1999. “O Estado Novo, o DOPS e a ideologia da segurança nacional”. In: Pandolfi, Dulce (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 327-340.
Chartier, Roger. 1990. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Cultura Política. 1941. N. 6 (DIP).
Cultura Política. 1942. N. 11 (DIP).Ginzburg, Carlo. 1987. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras.
Gomes, Ângela Maria de Castro. 1982. “A construção do homem novo: o trabalhador brasileiro”. In: Oliveira, Lúcia Lippi et al. Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 151-166.
Gramsci, Antonio. 2001. Cadernos do cárcere, v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Hugo, Victor. 2002. Os miseráveis, v. 2. São Paulo: Cosac & Naify, Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
Marcondes Filho. 1943. Trabalhadores do Brasil! Rio de Janeiro: Revista Judiciária.
Moby, Alberto. 1994. Sinal fechado: a música brasileira sob censura. Rio de Janeiro: Obra Aberta.
Paranhos, Adalberto. 1999. O roubo da fala: origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo: Boitempo.
Paranhos, Adalberto. 2001. “O samba na contramão: música popular no ‘Estado Novo’”. Cultura Vozes 95, no. 1 (jan.-fev.): 69-90.
Paranhos, Adalberto. 2004. “A música popular e a dança dos sentidos: distintas faces do mesmo”. ArtCultura no. 9 (jul.-dez.): 22-31.
Paranhos, Adalberto. 2015. Os desafinados: sambas e bambas no ‘Estado Novo’. São Paulo: Intermeios/CNPq/Fapemig.
Rebelo, Marques. 2002. A mudança, t. 2 de “O espelho partido”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Sodré, Muniz. 1979. Samba: o dono do corpo. Rio de Janeiro: Codecri.Thompson, E. P. 1998. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras.
Tota, Antonio Pedro. 1980. “Samba da legitimidade”. MA diss., Universidade de São Paulo.
Vasconcellos, Gilberto e Matinas Suzuki Jr. 1995 “A malandragem e a formação da música popular brasileira”. In: História geral da civilização brasileira: III. O Brasil republicano (1930-1964), dirigido por Boris Fausto. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 501-523.
Velloso, Mônica. 1997. “Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo”. Revista de Sociologia e Política no. 9: 57-74.
Velloso, Mônica. 1998. Mário Lago: boemia e política. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Zumthor, Paul. 2001. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das Letras