A importância das gravadoras Gravações Elétricas, Chantecler e Phonodisc na difusão da música pop internacional durante a década de 1970 no Brasil
Palavras-chave:
Indústria fonográfica brasileira na década de 1970, Música pop internacional, Gravadoras Chantecler, Phonodisc e Gravações ElétricasResumo
Em um período no qual houve a consolidação dos bens culturais e um forte crescimento do mercado do disco, em que os consumidores jovens urbanos passaram a ter um papel mais importante, a presença de gravadoras majors internacionais e de pequenas e médias que representam gravadoras estrangeiras possibilitaram que sucessos da música pop internacional pudessem ser lançados no Brasil. Este tipo de música abarca vários outros gêneros, como a soul music, a música romântica e o rock, em um período que houve uma mudança no consumo da música internacional, com a música em língua inglesa passando a ter um papel protagonista. A presente investigação tem como objetivo observar a importância das gravadoras do grupo brasileiro Byington (Gravações Elétricas, Chantecler e Phonodisc) na difusão da música pop internacional no Brasil durante a década de 1970, em que estas gravadoras realizaram a representação de gravadoras estrangeiras, sendo algumas de grande porte como a Warner e a ABC Records.
Downloads
Referências
Anaz, S. 2006. Pop brasileiro dos anos 80: uma visão semiótica da poética das canções mais cultuadas. São Paulo: Editora McKenzie.
Barcinski, A. 2014. Pavões misteriosos: 1974-1983: a explosão da música pop no Brasil. São Paulo: Três Estrelas.
Big Boy. 1972. “Top jovem” O Globo, 29 Mar. 1972.
_____. 1972. “Top jovem” O Globo, 11 Mai. 1972.
_____. 1973. “Top jovem” O Globo, 13 Abr. 1973.
Cordeiro, P. 2010. A rádio e as indústrias culturais. Estratégias de programação na transição para o digital. Lisboa: Livros Horizonte.
Cruz, E. F. C. 2016. “Discos Marcus Pereira: Disco finalmente é cultura! – Indústria fonográfica, música popular e memória social do choro (1974-1978)”. Dissertação de mestrado. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/144665/cruz_efc_me_fran.pdf?sequence=3
De Marchi, L. 2011. "Discutindo o papel da produção independente brasileira no mercado fonográfico em rede" M. Herschmann, M. (org.) Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores; FAPERJ.
Dias, M. T. 2000. Os donos da voz: Indústria fonográfica brasileira e mundialização da cultura. São Paulo: Boitempo Editorial; FAPESP.
Janotti Júnior, J. S. 2003. Aumenta que isso aí é rock and roll - mídia, gênero musical e identidade. Rio de Janeiro: E-Papers.
Keightley, K. 2004. “Long play: Adult-oriented popular music and the temporal logics of the post-war sound recording industry in the USA”. Media, culture & society, vol.26, n.3 Maio, (375-391). https://doi.org/10.1177/0163443704042258
Lima, M. M. A. B. 2009. “As majors da música e o mercado fonográfico nacional”. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/280857/1/Lima_MarianaMont%27AlverneBarreto_D.pdf.
Lopes, M. I. V. 2005. Pesquisa em comunicação. 8ª ed. São Paulo: Edições Loyola.
Lopes, P. D. 1992. “Innovation and diversity in the popular music industry, 1969 to 1990”. American sociological review, vol.57, n.1 (Fevereiro): 56-71. http://www.jstor.org/stable/2096144.
Machado, G. B. 2006. “Transformações na indústria fonográfica brasileira nos anos 1970”. Sonora, n.3: 1-10. https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/630/603
Morelli, R. C. L. 2009. Indústria fonográfica: um estudo antropológico. Ed. Campinas: Editora da UNICAMP.
Naggar, D. 2013. The music business (explained in plain English). What every artist and songwriter should kow to avoid getting ripped off! São Francisco: DaJé Publishing.
Oliveira, C. J. P. 2018. “Disco é cultura. A expansão do mercado fonográfico brasileiro nos anos 1970”. Dissertação de mestrado. Fundação Getúlio Vargas. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/24090
Ortiz, R. 2001. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense.
Prestes Filho, L. C. et. al. 2005. Cadeia produtiva da economia da música. Rio de Janeiro: Instituto Gênesis; PUC-RJ.
Quines, S. O. 2012. “Admirável vinil novo: o retorno dos discos na era do mp3”. Contemporânea, vol.10, n.2: 89-101. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/contemporanea/article/view/3176/2957
Shuker, R. 2017. Popular music: The key concepts. Londres; Nova York: Routledge.
Souza, T. 1976. “Cultura vende?” Veja, 25 Ago., 1976.
Straubhaar, J. D.; LaRose, R. 2004. Comunicação, mídia e tecnologia. São Paulo: Thomson Learning.
Thompson, J. B. 2013. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes.
Toledo, H. M. S. T. 2010. “Som Livre: As trilhas sonoras das telenovelas e o processo de difusão da música”. Tese de doutorado. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/106230/toledo_hms_dr_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Valente, H. A. D. 2018. “A canção romântica no brasil dos ‘anos de chumbo””. Valente, H. A. D. (org.) A canção romântica no Brasil dos “anos de chumbo”: Paisagens sonoras e imaginários na cultura midiática. São Paulo: Letra e Voz.
Van Haandel, J. C. 2018. “Considerações sobre o cenário das gravadoras envolvidas nas trilhas de telenovelas após a inclusão da música internacional: Estudo de caso das trilhas sonoras internacionais das telenovelas brasileiras da década de 1970”. Artigo apresentado no 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom, Joinville, Santa Catarina, Setembro 2018. http://portalintercom.org.br/anais/nacional2018/resumos/R13-0362-1.pdf.
Vicente, E 2002. “Música e disco no Brasil: A trajetória da indústria nas décadas de 80 e 90”. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. http://www.abpd.org.br/wp-content/uploads/2015/01/doutoradoEduVicente.pdf.
_____. 2010a. “A questão dos suportes na Indústria Musical: concentração, substituição, desmaterialização” L. A. Ferraretto, L. A.;L. Klöckner, L. (orgs). E o rádio?: novos horizontes midiáticos. . Porto Alegre: EdiPUCRS. http://www.pucrs.br/edipucrs/eoradio.pdf (632-646)
____. 2010b. “Chantecler: uma gravadora popular paulista”. Revista USP, n.87: 74-85. https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9036.V0I87P74-85.
____. 2014. Da vitrola ao iPod: uma história da indústria fonográfica no Brasil. São Paulo: Alameda.
Vladi, N. 2011. “O negócio da música - como os gêneros musicais articulam estratégias de comunicação para o consumo cultural”. J. Janotti Júnior, J,; Lima, T. R.; Pires, V. A. N. Pires (orgs.). Dez anos a mil: Mídia e música popular massiva em tempos de Internet.. Porto Alegre: Simplíssimo.
